Nossas microscópicas fibras musculares são extremamente finas, e extremamente fracas. Mas faça um feixe com estas fibras e você verá o poder que elas dão ao ser humano, num típico "a união faz a força".
O vídeo é narrado em inglês, mas a animação fala em uma linguagem inteligível a todos:
Este é apenas mais um esclarecimento proporcionado pela Biologia Molecular.
Em 1953, três cientistas ganharam o Prêmio Nobel pela decifração do modelo helicoidal do DNA, liderados por Francis Crick.
Desde esta descoberta, técnicas foram desenvolvidas, como a difração de Raios-X, para tentar entender o papel do DNA na Sintese de Proteínas.
O vídeo abaixo (com legendas em português), dá uma boa visão do papel do DNA na síntese de proteínas:
Pense agora na seguinte situação, para avaliar a "tecnologia" simplesmente espantosa que envolve esta síntese.
Suponhamos que o corpo precisa sintetizar a hemoglobina que vai preencher uma hemácia. A enzima que abre o DNA recebe a informação (não importam agora os detalhes) para que se dirija ao cromossomo que contém o gene que será o protótipo desta proteína (hemoglobina). A enzima se coloca no local exato onde começa o gene com o protótipo, e começa o processo que você viu no filme.
Como é que esta enzima sabe o local exato para se ligar ao DNA ? Repare que, para atingir um gene, é preciso "abrir" o cromossomo, como foi mostrado no filme. E depois que o RNA mensageiro está pronto, o DNA é novamente empacotado.
Realmente o corpo humano é uma maravilha superior a qualquer aparelho que você já tenha visto em sua vida.
Parece mentira, um sonho. Quem poderia imaginar que a vida no interior da célula fosse tão fantástica.
Difração de Raios-X
Hoje, com os microscópios de difração de Raios-X, é possível analisar uma larga escala de materiais. Incluindo: líquidos, metais, minerais, polímeros, catalisadores, plásticos, fármacos, revestimentos, cerâmica, células solares e semicondutores. A difração de Raios-X é uma técnica não destrutiva capaz de fazer esta análise.
A Difração de Raios-X é uma técnica eficiente para se estudar compostos cuja disposição atômica se dê obedecendo as propriedades dos cristais atômicos. O primeiro modelo identificado com o uso desta técnica foi o DNA, entre 1949 e 1953, por Erwin Chargaff. Em 1953, James Watson e Francis Crick propuseram um modelo detalhado para esta macromolécula.
O comprimento de onda dos Raios-X é da mesma ordem de grandeza (10-10m) do tamanho dos átomos. Quando eles atravessam a estrutura cristalográfica dos compostos moleculares, é possível verificar a ordem de disposição dos átomos no espaço, e portanto torna-se possível decifrar qual é a forma da molécula deste composto.
Fonte: http://www.scienceinschool.org/
Com um pouco de trabalho, pode-se estudar a difração em um cristal e deduzir a sua estrutura.
O Interior da célula
Através de várias análises de difração, deduziu-se a estrutura de vários compostos da célula, chegando-se a este modelo das "máquinas celulares":